segunda-feira, junho 27, 2011

Dinossauros




Após um longo inverno, primavera, verão, outono, inverno ...

... enfim fiquei muito tempo sem escrever aqui ou mesmo sem utilizar minha conta do gmail, nada contra apenas admito que sou um utilizador de hotmail convicto. Vejam que sou tão velho, mas tão velho que utilizo hotmail e blogger (rá!).


Vai uma imagem aí para ver se ainda sei fazer isso. A planta, jovem ainda, é uma Drosera schwakei de cujas sementes foram oriundas de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Pretendo conhecer 'ao vivo' essa espécie lá em setembro, como integrante da Expedição Rivadavia.



Um abraço.

domingo, abril 18, 2010

II Encontro Catarinense de Análise do Comportamento


Eu havia dito que deixaria esse blog de lado, ao menos até a passagem dos compromissos firmados para o doutoramento, enquanto as atividades concorrentes com ‘estudar’ (ler, sintetizar, escrever e etc) deveriam ser minimizadas.
Porém, vale a pena comentar sobre esse evento, nem que em umas poucas linhas mal escritas e que certamente não serão suficientes para relatar os principais fatos e suas ótimas decorrências para mim, um psicólogo analista experimental do comportamento em construção.
A expectativa era grande, muito antes do evento, já em 2009 esperávamos por ele, mas por circunstâncias que não valem comentários mais extensos ele precisou ser adiado. Além de adiado o encontro teve pouco tempo para ser divulgado o que provavelmente impossibilitou que muitas pessoas participassem. Afirmo que muitas gostariam de ter ido, eu, meus colegas e alunos somos testemunhas disso.
Vou destacar alguns pontos importantes no prazo que me permiti escrever nesse domingo, ainda há uma resenha a fazer e tenho que ao menos terminar de ler o livro, já sou um doutorando suficiente mente ‘negligente’ e declarar publicamente que estou utilizando o pouco tenho que tenho para fazer algo ‘fora’ do doutorado é, digamos, complicado. Talvez a premissa ‘avaliar evento científico’, como parte das atividades do encontro suavize as eventuais críticas sobre ... ... opa, vou parar e seguir no texto, por vezes gasto mais tempo em me ‘justificar’ do que em ‘demonstrar’.
O primeiro comentário será sobre a organização. Nesse evento mesmo o pretenso participante mais negligente, que fez o depósito e perdeu o comprovante foi aceito como inscrito pela equipe de organização. Claro que era eu, oras! Até me propus pagar novamente, mas não foi necessário, pois alguém realmente havia depositado o valor na conta, arriscamos que aquele seria o dia do meu depósito.
O valor cobrado foi muito abaixo do que geralmente é praticado em eventos científicos, mas não pensem que por isso o evento foi de algum modo insuficiente, muito pelo contrário, provavelmente ajudou em muito a quem não consegue participar dos eventos científicos em função dos altos custos. Afinal, para que e a quem os eventos científicos servem? Estão conseguindo ajudar na construção de novos cientistas ou apenas estão reunindo profissionais pretensamente ‘prontos’ que ou estão bem ‘formados’, ‘hiper-capacitados’?
Deixo a pergunta em aberto, mas com uma provocação, reunir me parece mais uma atividade do que um verdadeiro comportamento-objetivo.
Outra evidência que o valor cobrado foi suficiente foram os lanches dos intervalos, há anos eu não comia tâmaras, já paguei, ou melhor, meus pais já haviam me pago congressos caríssimos onde mal consegui comer umas bolachinhas secas, claro que muitas pessoas da Família Botomé-Kubo não cobraram horas-trabalho na organização, mas isso não é demérito para o fato que é sim possível fazer mais com menos.
Outro destaque foi a rara possibilidade de ver e ouvir os relatos, se me permitem o termo, ‘apaixonantes’ das experiências, algumas aquelas de laboratório, parte de um conjunto maior do qual essas práticas científicas sejam sub-conjuntos, Outras tantas que descreveram quais as condições dispostas de modo a produzir comportamentos de altíssimo valor que caracterizam os cientistas presentes no encontro. A história de vida da Frei Cecchin foi comovente, fez pensar realmente em a quem servimos, a noção de ‘necessidade social’ tão proferida pelos professores estava ali escancarada. Outra que muito me emocionou foi a do Roberto, acreditem que ele não começou como é hoje, teve muitos percalços que devem ter sido identificados na própria história profissional das pessoas lá presentes, mas eu falo por mim, enxerguei muitas das pessoas que produziram condições para que eu pudesse hoje me manter por meios próprios como psicólogo, algo que na saída da graduação me deixou sem dormir, e não foram poucas noites. Faltou o Silvio, a Olga, talvez sejam casos de ‘modéstia crônica’, fica a ‘deixa’ para eventos posteriores.
O termo ‘encontro’ identifica muito bem o que aconteceu, no momento não sei como demonstrar de modo mais adequado ‘como’. Talvez ‘congresso’, ‘simpósio’, ‘semana’ simplesmente não fossem suficientes, avaliem. Uma ‘coisa’ é assistir, outra é ‘participar’. Nesse encontro em especial ocorreram trocas muito especiais, parece que a concorrência era de quem ajuda mais, quem está mais atento, também não sei explicar. O que sei é que, embora não saiba explicar como eu saí do II ECAC fortalecido como profissional analista experimental do comportamento, as palavras do amigo Roberto Banaco, do grande mestre Isaías Pessotti, da gentil Tatu, da amável Vera Otero, do persistente Silvio Paulo Botomé, da dedicada Olga Mitsue Kubo e do admirável exemplo de vida Antônio Cecchin, além dos queridos colegas de mestrado e doutorado, uma grande família dispersa pelo nosso pequeno estado. Vocês fizeram isso: ‘fortaleceram’, talvez a palavra fosse outra, não encontrei verbo mais adequado até o momento. Patrícia, Elaine, Fernanda, Helder, Geovane, Gabriel e Sandra são exemplos de pessoas as quais mudam meus ‘humores’ assim que os encontro, tal qual ocorria com os gregos. Para que o paciente Isaías não fique preocupado, afinal foi muito tempo explicando isso na pizzaria, digo que eu verifiquei por um indício, a frequência de sorrir ao longo do encontro parece um bom dado de que os que essas pessoas fazem é altamente apetitivo para este organismo.
Como não emocionar-se com a história da construção dessas pessoas? Sim, são todas pessoas, pude verificar por meio de observação e vocês pelo meu registro. Todos estavam disponíveis para conversar, tirar dúvidas, beber cerveja e comer pizza. Quem foi ao encontro provavelmente verificou que as formalidades que tanto são enfatizadas no ‘mundo acadêmico’(as ‘peruagens’) começaram, provavelmente, a não fazer muito sentido. Assim como um pequeno pedaço de pão foi sacralizado em detrimento da fraternidade que representava (Botomé, 2010, o questionem também sobre ‘a tara por brigadeiros em festa de aniversário’) a sacralização das gravatas, ternos e discursos incompreensíveis parece atrair mais do que o que efetivamente é comportamento de cientista, em um evento de troca de experiências entre pessoas que buscam compreender mais algum fenômeno científico, como se portassem velas em uma imensidão escura.
Claro que há sugestões, o prazo de divulgação decorreu de problemas os quais os organizadores não tinham muito controle, mas vale dizer que com mais tempo mais pessoas poderiam ter sido beneficiadas. Outro ponto, comentado pelo Isaías e como qual concordo (argumento de autoridade?) é que houve pouco tempo para ‘conversas de corredores’, algumas ‘trocas’ que poderiam ter ocorrido e, quem sabe, poderão ocorrer em outras edições. Explico: quando há apresentações de trabalhos, os profissionais mais experientes podem contribuir com cada pequeno grupo de alunos (claro que me refiro aos profissionais mais ‘dedicados’, ‘curiosos’ e ‘responsáveis’, há quem vá ao shopping ou à praia nesses momentos). Talvez não necessariamente seria necessário apresentar trabalhos, mas mais ‘intervalos’ poderiam possibilitar um ‘contato’ maior entre os participantes do evento.
Por fim, algo que pude perceber, avaliar e relatar aqui é que a noção de comportamento, tal qual ‘profetizada’ pelo Silvio, que humildemente sempre atribui suas contribuições a outras pessoas (provavelmente aprendeu com Cecchin e Isaías), faz cada vez mais sentido. Comportamento como a relação entre o que um organismo íntegro faz em um ambiente inicial que possibilita essa ação e o ambiente modificado por essa ação torna a Análise Experimental do Comportamento diferenciada em relação a outras sub-áreas da Psicologia. Agradeço a todos os participantes pelas contribuições para o meu repertório de cientista, seja como professor, pesquisador ou ‘interventor direto’, que essa ‘união para o bem’ perdure e se amplie.

Um forte abraço.

Carlos L. Rohrbacher.

São Bento do Sul, 18 de abril de 2010.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Direto do Limbo para a realidade


Parece que algo tem se repetido em minha breve história de vida: A dificuldade de viver no Limbo. Já há quem queira me convencer que o Limbo não existe pois o Papa aboliu e as criançinhas não batizadas podem ir todas para o Céu, inclusive as que lá estavam como que em uma grande fila de Banco ou um Ponto de Ônibus (todos os nomes grafados com iniciais maiúsculas, o Papa, o Céu e o Ponto de Ônibus).
Lamento mas não é desse Limbo que falo, mas do Limbo como o estar em um momento tênue entre duas situações distintas. Não deixa de ser o que ocorria com as criançinhas, mas para elas era um lugar e para mim, um evento.
Aí está um problema de ser analista do comportamento, não saber mais brincar (risos).
Bom, o limbo ao qual me refiro é o período entre o final das aulas e a primeira orientação de 2008. Muito a produzir e uma incrível fuga/esquiva (?) de mexer naquele material todos, os dados. Esses dados que já foram informações vindas de fontes (de dados, não seriam de informações?) há muito encontradas, selecionadas e a todo custo conseguidas (coordenadores de cursos, vocês não são sérios), ufa!
Eis que vem mais um concurso para espairecer, estudar eu estudei, mas a ênfase foi outra, deixei a Psicologia de lado e mergulhei nos cálculos simples, regências nominais e histórias da carochinha, digo, do município.
Se eu passar, mudanças ocorrerão, voltar a trabalhar será gratificante pela fuga/esquiva dessa “vida à toa” gerada da fuga/esquiva (?) de construir a dissertação. Mudar de cidade é outro problema, o calor também...
mas, além de uma vida afetiva mais saudável (certo Mari?!?) tem o raio da dignidade que tanto faz falta, cansei de explicar essa minha rotina de mestrando, “estudante” já não é algo visto com bons olhos quando se está chegando na terceira dezena de anos de vida.
Mas é uma possibilidade, muitas pessoas estarão lá para fazer a maravilhosa prova da ACAFE e serei mais um dentre tantos, o mais provável é que eu retorne a escrever aqui em outra quinta-feira ou outro dia de semana qualquer, em completo Limbo.

P.S. Pelo menos na redação eu devo ir melhor, vou considerar esse texto como “hora de estudo” (mais risos).

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Mini-predadores


Nada como levar uma picada de abelha quando se é alérgico para pensar nesses pequenos seres sociais de uma outra forma. Viram as mosquinhas?

quinta-feira, outubro 04, 2007

Flores em você (citação com imagem)




De todo o meu passado,
boas e más recordações.


Quero viver meu presente
e lembrar tudo depois.


Nessa vida passageira
eu sou eu, você é você.


Isso é o que mais me agrada.
Isso é o que me faz dizer...


que vejo flores em você!


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Música: Flores em você

Banda: IRA!

sexta-feira, setembro 21, 2007

Emoções


Emoções, difícil controlar e talvez por isso elas nos fascinem tanto, um breve lampejo, uma situação qualquer podem nos fazer verter lágrimas ou sorrisos, ou pior: lágrimas e sorrisos a ponto de fazer com que alguma coisa mude, para melhor ou para pior...
Emoções podem servir como alerta para um velho organismo cansado, não que não façam parte desse organismo, mas a metáfora dualista vem a calhar afinal, não teremos argumentos sustentados por premissas, não há objetivos claros quanto a isso hoje.
Interessante que só nos deparamos com “causas” para emoções quando as vivenciamos. Isso para os psicólogos que sabem que nada ocorre no vácuo, perceba que são duas categorias em uma e essa exclui as outras (não citadas, não adianta que eu não vou listar). É aquela questão de que tipo de profissional você é e se domina a sua especialidade a ponto de ver além do óbvio, mesmo que para “coisas” a sua volta..
Muitas dessas coisas (eventos, pessoas, objetos) nem deveríamos saber, o ciclope (ver Krull, passava na Globo de tarde) podia prever a própria morte e alguns de nós, com os dois olhos, enxergam exatamente o que fazem de errado, mas só depois de já o terem feito. Solidão, medo, alegria são somente topografias que sinalizam ou são partes de classes de comportamentos? Hoje eu diria classes de respostas... para tantas, com classes de estímulos que não são totalmente previsíveis e, pior, com baixa probabilidade de controle. A ponto de deixar alguém a escrever um texto para si em plena madrugada.
Um evento desencadeia outros com propriedades ou características semelhantes, quem sabe algum da quinzena passada, o qual não vou detalhar, mas que leva da euforia “besta” (ih, lembrei mais uma) a algum apreensão, ansiedade e a um “refletir sobre” que eu nem sei se é só uma atividade ou se com um complementozinho vira classes de comportamentos. Estou cada vez mais tentado a entender cartas como um meio de atingir a um público singular, bem no sentido do termo, tão singular a ponto de se referir a uma única pessoa. Opa, esse é um sinal de que a “razão” voltou a tomar conta, então, fugindo do assunto...
Fiquei devendo uma definição de escotismo. Quebrei a cabeça com isso e percebi que o problema era outro que não uma definição geral, definições gerais são muito abrangentes (gerais não é só parte de nome de estado ou marca de fogões, oras).
Das gerais eu gosto de “jogo divertido”, tem quem goste de listar grandes assuntos ou temas (“desenvolver” disciplina, afeto, caráter...). Bem, o que me desconfio que me mantém respondendo é outra coisa, que poderia ser uma definição mais acertada, tão minha quanto o que está escrito nos livros da minha estante (risos): O que produzo no jovem a partir do que faço. Não que eu seja um velho (tem toda essa questão de ponto de vista, não vou discutir isso, ou melhor, discuto se você tiver mais de 29 anos), mas a mudança no jovem, os novos comportamentos modelados são satisfatórios em si e justificamos isso como uma provável melhoria na sociedade.

Agora chega de escrever, nem vou revisar para não mudar a “essência” (mais risos – é sono mesmo). A imagem é uma "orelha-de-pau", o resto da cara-de-pau está na postagem anterior.
Bom final-de-semana!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Vida escoteira e 100 anos de escotismo


Após tantos centenários de clubes de futebol e da passagem do milênio (2001 e não 2000, lembram disso?) os números grandes já não me assustavam mais. Eram milhares para os seres humanos, milhões para os dinossauros e bilhões para o universo.
Mas esse número me fez pensar, ainda mais quando tive que fazer uma pequena cerimônia com meus escoteiros para celebrá-lo. Foram quatro anos como lobinho, dois como escoteiro e agora dois como chefe de tropa, oito anos que perante os cem pouco, muito pouco parecem representar. Quem sabe o longo intervalo entre eles tenha me permitido ter uma idéia melhor sobre as mudanças que ocorrreram, seja no próprio movimento quanto nos seus membros e em mim, um desses entusiastas.
Uma coisa por vez então. O movimento, pelo pouco que conheço teve muitas mudanças, o início ocorrido durante o período de desmantelamento das fronteiras geográficas de um império, antes disso a resistência aos bôeres (hoje provavelmente seriam chamados insurgentes) e a s muitas experiências do velhinho de Nome Baden Powel. Um desavisado poderia relacionar ele a alguma canção do autor homônimo, à cerveja Baden-baden ou a algum cantor de música negra (afrodescendente é o termo mais ridículo já criado, e ponto). Um passado distante que parece esconder o que ocorreu nos anos seguintes, pelo menos é a impressão que tenho ao ler o que contam os tradutores dos livros e os desavisados que ministram cursos sobre escotismo.
Fatos como a militarização do movimento ocorrida em muitos períodos (contínuos) da história são colocados à margem quando não propositalmente esquecidos. A transformação do escotismo em juventude hitlerista e as saudações integralistas ainda ecoam mundo afora, mesmo que mantidas sob um incômodo sigilo que transparece em medo e inabilidade em lidar com fatos que influenciam o movimento até o momento atual. Basta perguntar o que é escotismo... muitos irão responder e provavelmente a maioria deles não vai saber de onde veio que repetem , ou inventam. Eu me sinto papagaio também, temo que por muitas vezes tenho colocados flores onde há espinhos para que a imagem do movimento seja melhor e assim a minha tropa e o meu grupo sejam beneficiados, admito. Penso que eu deveria saber, já com um curso básico, respostas para perguntas que me atormentam como escotista, produzir uma definição para “O que é escotismo?” já seria um bom começo.
As mudanças em mim, a partir do movimento podem ter sido quanto a uma organização pessoal, persistência e necessidade de trabalhar em grupo que permearam a minha infância em matilha (cinza) dentro da alcatéia. Talvez minhas maiores glórias (ao menos na infância) tenham sido materializadas nos distintivos, estrelas e no Cruzeiro do Sul do “antigo regime”, possíveis dela dedicação dos meus chefes que não se furtavam em me deixar fritar ovos em suas casas a fim de conseguir especialidades. O fracasso como escoteiro pode ter tido relação com uma brusca mudança para o “Mundo dos homens”, despido de minhas conquistas mas não de meu orgulho e simbiose com meus tutores escotistas. Da ausência de ambos, somada a um mundo novo em uma comunidade mista que era relegada a segundo plano, ao menos até a adolescência (Grupo Folclórico Germânico Edelweis, falecido) veio a minha saída do movimento.
Após muitos anos o retorno à cidade que não era mais a mesma, seja por suas distâncias antes percorridas a pé e de bicicleta ou das amizades perdidas após quase dez anos de exílio veio a necessidade de reintegrar as fileiras de um grupo escoteiro.
O sentimento de estranheza não foi só para como a cidade, o meu antigo grupo também havia mudado, fantasma do que fôra em meus tempos de Alcatéia, decadente que me lembro desde a tropa a qual quase não participei.
A proposta de um novo grupo foi animadora tanta quanto assustadora, começar do zero teria seus benefícios, ao não lidar com vícios antigos e destrutivos, substituindo-os por muita boa-vontade e vícios novos, mas nem tanto. Nada fácil lidar com escoteiros na idade de lobos e ainda mais difícil mudar a forma de trabalhar com eles na medida em que mudam, tornam-se mais independentes e surge uma nova geração com a qual todos temos que lidar. Acredito em um trabalho bem feito até aqui, minha parcela dos 100 anos foi curta até o momento, mas não foi em vão. Quanto mais sei de histórias sobre as pessoas que estão sob minha tutela mais me impressiono como não vejo neles indícios desses comentários. Será que há uma mudança tão brutal nesse poucas horas (somam-se aí as outras de planejamento) com esses meninos ou o "mundo" à volta deles é que não percebe o quanto precisa mudar para que eles mudem? Eu aposto na segunda alternativa e por isso sigo em frente.

Sempre Alerta!

P.S.I B.F. Skinner não foi escotista, mas é a base do escotismo que conheço. A definição eu vou ficar devendo, mas uma dica: Observe as mudanças que ocorrem, investigue e arranje contingências para que novas mudanças ocorram.

P.S.II Outra coisa, B.P não foi a figura messiânica que tanto lhe querem impor, eu não serei mais um a fazer isso
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