sexta-feira, setembro 21, 2007

Emoções


Emoções, difícil controlar e talvez por isso elas nos fascinem tanto, um breve lampejo, uma situação qualquer podem nos fazer verter lágrimas ou sorrisos, ou pior: lágrimas e sorrisos a ponto de fazer com que alguma coisa mude, para melhor ou para pior...
Emoções podem servir como alerta para um velho organismo cansado, não que não façam parte desse organismo, mas a metáfora dualista vem a calhar afinal, não teremos argumentos sustentados por premissas, não há objetivos claros quanto a isso hoje.
Interessante que só nos deparamos com “causas” para emoções quando as vivenciamos. Isso para os psicólogos que sabem que nada ocorre no vácuo, perceba que são duas categorias em uma e essa exclui as outras (não citadas, não adianta que eu não vou listar). É aquela questão de que tipo de profissional você é e se domina a sua especialidade a ponto de ver além do óbvio, mesmo que para “coisas” a sua volta..
Muitas dessas coisas (eventos, pessoas, objetos) nem deveríamos saber, o ciclope (ver Krull, passava na Globo de tarde) podia prever a própria morte e alguns de nós, com os dois olhos, enxergam exatamente o que fazem de errado, mas só depois de já o terem feito. Solidão, medo, alegria são somente topografias que sinalizam ou são partes de classes de comportamentos? Hoje eu diria classes de respostas... para tantas, com classes de estímulos que não são totalmente previsíveis e, pior, com baixa probabilidade de controle. A ponto de deixar alguém a escrever um texto para si em plena madrugada.
Um evento desencadeia outros com propriedades ou características semelhantes, quem sabe algum da quinzena passada, o qual não vou detalhar, mas que leva da euforia “besta” (ih, lembrei mais uma) a algum apreensão, ansiedade e a um “refletir sobre” que eu nem sei se é só uma atividade ou se com um complementozinho vira classes de comportamentos. Estou cada vez mais tentado a entender cartas como um meio de atingir a um público singular, bem no sentido do termo, tão singular a ponto de se referir a uma única pessoa. Opa, esse é um sinal de que a “razão” voltou a tomar conta, então, fugindo do assunto...
Fiquei devendo uma definição de escotismo. Quebrei a cabeça com isso e percebi que o problema era outro que não uma definição geral, definições gerais são muito abrangentes (gerais não é só parte de nome de estado ou marca de fogões, oras).
Das gerais eu gosto de “jogo divertido”, tem quem goste de listar grandes assuntos ou temas (“desenvolver” disciplina, afeto, caráter...). Bem, o que me desconfio que me mantém respondendo é outra coisa, que poderia ser uma definição mais acertada, tão minha quanto o que está escrito nos livros da minha estante (risos): O que produzo no jovem a partir do que faço. Não que eu seja um velho (tem toda essa questão de ponto de vista, não vou discutir isso, ou melhor, discuto se você tiver mais de 29 anos), mas a mudança no jovem, os novos comportamentos modelados são satisfatórios em si e justificamos isso como uma provável melhoria na sociedade.

Agora chega de escrever, nem vou revisar para não mudar a “essência” (mais risos – é sono mesmo). A imagem é uma "orelha-de-pau", o resto da cara-de-pau está na postagem anterior.
Bom final-de-semana!